sábado, 26 de novembro de 2011

Seminário Edificando Um Novo Lar

Foi realizado, no último dia 24, o I Seminário Edificando Um Novo Lar. Mais um ato do Senhor. Mais um evento onde o nome do Nosso Amado foi glorificado. Um seminário onde pudemos discutir temas acerca da família e levantar soluções para o caos que vivemos hoje. Foi apenas o primeiro passo de um conjunto de ações que vamos colocar em prática, conforme orientação do próprio Senhor Jesus. Confira o texto de abertura de uma das mesas, reflita e se junte a nós na luta em favor da família.

Deus os abençoe!
Iara


MESA : REFLEXOS DOS NOVOS ARRANJOS DE FAMÍLIA NA ESCOLA E NA SOCIEDADE

A família como um sistema vivo e dinâmico tem experimentado ao longo da história das civilizações, mudanças acentuadas quanto ao seu significado, sua representação, sua dinâmica, sua estrutura e sua capacidade de delinear os ditames da sociedade; ao mesmo tempo em que recebe da sociedade conteúdos, que a influenciam em um processo contínuo de retroalimentação e transformação.
De acordo com SIQUEIRA[1], na cultura greco-romana da antiguidade, a família se estruturava a partir do seu chefe, chamado de pater, a quem cabia toda a responsabilidade da família pelo viés do senhorio absoluto. A mulher e os filhos eram como propriedades adquiridas que lhe obedeciam em tudo. Era ele quem determinava os costumes, as tradições, os valores, a justiça. A família tinha seu próprio culto e o pater  era o sacerdote. Assim a família daquele tempo ancorava um significado individualista e absolutista, onde o conceito de privado marcava a relação família e sociedade.
Na idade média, o pater perde seu significado e a família se estabelece a partir da união de um homem com uma mulher, que geram filhos, aliançados por laços biológicos e morais. Seus interesses eram solidários e marcados por afeição. A igreja romana torna a família uma instituição religiosa e o significado da mesma, assim como sua estrutura passa a influenciar a sociedade como um todo nos seus diversos seguimentos e relacionamentos: senhores e vassalos; mestres e aprendizes. As fronteiras da família se abrem, tornando-a ampliada – os parentes se agregam; e pública, acolhendo a participação da sociedade na sua dinâmica. Desta maneira a sociedade medieval estabelece suas bases na família.
A partir do século XVIII a família sofre mudanças advindas da revolução francesa. Os conceitos de liberdade, igualdade e fraternidade abalam os paradigmas tidos por absolutos na regência da família, onde se começa a delinear uma estrutura não mais hierarquizada, mas linear. Também a revolução industrial que surge na Inglaterra e se expande no século XIX altera de maneira significativa a organização familiar a partir da mulher, que deixa os limites do lar para ir às fábricas. A figura feminina responsável pelo bom andamento de sua casa e família, passa a ser substituída por uma figura, que desempenha um trabalho subalterno, tendo que lutar por igualdade de direitos trabalhistas. Assim a modernidade acentua o poder de mesclagem entre a sociedade e sua célula mater.
No século XX com a laicização surgem novos fenômenos como: os movimentos feministas e hippie que marcaram meados do século; a liberação de costumes; os métodos contraceptivos; a evolução da genética, possibilitando novas formas de reprodução apresentaram novos conceitos de família.
Hoje, no século XXI, numa sociedade chamada de pós-moderna ou secularista, nos deparamos com diversos modelos, ou, diversos arranjos de família. Segundo GENOFRE, 1997, citado por SEMIONATO e OLIVEIRA[2], “a Constituição Federal de 1988 representou um marco na evolução do conceito de família, ao corporizar o conceito de Levy-Brul, de que o traço dominante da evolução da família é sua tendência a se tornar um grupo cada vez menos organizado e hierarquizado e que cada vez mais se funda na afeição mútua.” Assim sob a bandeira do exercício dos direitos sociais e individuais, bem-estar e liberdade e, uma interpretação  reducionista da Constituição, a sociedade abriu o leque de possibilidades nos arranjos familiares, em que o afeto se tornou o valor de maior proeminência na constituição de uma família. Desta maneira a instituição familiar fica à mercê de uma visão individualista e hedonista - prazer a qualquer preço. Visão que não contempla as implicações das escolhas, para a sociedade como um todo. Com uma consciência aclarada, não se torna difícil compreender que para constituir uma família, faz-se necessário mais do que o aspecto romântico ou afetivo da relação, ainda que este deva fazer-se presente. Constituir uma família implica em se responsabilizar pela geração seguinte, assegurando-lhe subsídios para saúde física e emocional, segurança, proteção, educação, valores éticos e morais, zelando assim, pelas bases da sociedade.
 Nesta trajetória atual de valores exclusivamente individualistas, deparamo-nos com um cenário em que há de se contemplar uma diversidade de arranjos familiares: famílias nucleares ou tradicionais composta pelo casal e os filhos; famílias monoparentais, resultantes do divórcio, óbito, abandono domiciliar, ilegitimidade, adoção por uma só pessoa; famílias ampliadas que agregam parentes e as famílias alternativas ou não convencionais, que são as uniões homoafetivas.
De um modo geral, ou seja, em todos os modelos que são apresentados, um traço lhes torna comum, que é a organização linear, em que todos os membros da família ditam as regras de funcionamento da mesma, inclusive as crianças de pouca idade, pois a ausência de conceitos e valores bem definidos por parte dos adultos faz com que se tornem reféns da estultícia infantil. Será que esta anomia familiar não está se estendendo para a escola e para a sociedade como um todo? Será que as crianças que não vêm seus pais como figuras de autoridade, a quem devem respeito, poderão respeitar seus professores? Será que o adolescente que não conhece limites dentro de sua casa saberá reconhecer seus limites na sociedade? E o que dizer do crescente número de adolescentes grávidas? Quais são os reflexos destes novos arranjos de família na sociedade do ponto de vista da educação? E do ponto de vista jurídico? Qual a avaliação de tudo isto sob o olhar da Psicologia?



[1] SIQUEIRA, 2010. Disponível em <http:jus.com.br/revista/texto/17628>. Acesso em 5 de nov. 2011.
[2] SEMIONATO e OLIVEIRA, 2003. Disponível em: <http://www.abpp.com.br/abppprnorte/pdef/a07Semionato03.pdf>.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Seminário Edificando Um Novo Lar

Olá amado (a),
O Senhor nos deu mais um desafio para este ano. No dia 24 de novembro estaremos realizando, em parceria com a Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos de Família (Câmara Municipal de Belo Horizonte), o Seminário Edificando Um Novo Lar.
Nosso objetivo principal é falar de temas que envolvam a família e a sociedade. Queremos reforçar a verdade: família restaurada sinônimo de sociedade mudada.
Temos vivido tempos difíceis e sabemos que muito do que tem acontecido é fruto da mudança de valores da sociedade como um todo. Entre as mudanças, a família deixou de ser uma instituição respeitada, resguardada e defendida.
Acredito que família é um sonho de Deus! Você crê?
Esteja conosco no seminário. Vamos tratar de assuntos específicos de família, teremos representantes da área civil e pública e queremos apresentar um projeto especial, vindo do coração de Deus.
Abaixo você confere uma matéria sobre o evento.
Contamos com a sua presença!
Deus te abençoe!
Iara

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Seminário Edificando Um Novo Lar

Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos da Família, em parceria com a Associação Ministério Edificando Um Novo Lar, realiza seminário sobre família

No dia 24 de novembro, a partir das 08h, será realizado o “Seminário Edificando Um Novo Lar”. O evento será na Câmara Municipal de Belo Horizonte e tem entrada franca.

O objetivo central do seminário é discutir temas de destaque acerca da família, defendendo a mesma, como ponto de partida para a solução de grandes problemas que a sociedade enfrenta hoje em dia.

Confira a programação:
8:00 – Credenciamento
09:30 – Abertura do Seminário
Palavra: Presidente da Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos da Família: Vereador João Oscar
09:45 – Início do Seminário
Palavra: Coordenadora do Seminário Edificando Um Novo Lar Iara D´arc Diniz de Paula e também vice-presidente da Associação Edificando Um Novo Lar
10:00 – Mesa Redonda 01: REFLEXOS DOS NOVOS ARRANJOS DE FAMÍLIA NA ESCOLA E NA SOCIEDADE
Hoje em dia deparamos com um cenário em que há de se contemplar uma diversidade de arranjos familiares. Será que as crianças que não veem seus pais como figuras de autoridade, a quem devem respeito, poderão respeitar seus professores? Será que o adolescente que não conhece limites dentro de sua casa saberá reconhecer seus limites na sociedade? E o que dizer do crescente número de adolescentes grávidas? Quais são os reflexos destes novos arranjos de família na sociedade do ponto de vista da educação? E do ponto de vista jurídico? Qual a avaliação de tudo isto sob o olhar da Psicologia?
13:30 – Mesa Redonda 02: A FIGURA DA MULHER NOS NOVOS ARRANJOS FAMILIARES
Com os novos arranjos e algumas chamadas “conquistas” adquiridas pelas mulheres. Seu papel fundamental mudou em casa. Precisamos refletir sobre a sobrecarga desta mulher, que desempenha em um único dia vários papéis em triplas jornadas de trabalho. Ela transita em meio ao conflito maternidade X carreira profissional, ao excesso de trabalho para suprir a falta do ganho masculino (no caso das que são sozinhas), ao acréscimo das psicopatologias como depressão e transtornos de ansiedade. Qual é o lugar desta mulher nos novos arranjos de família? Quais as consequências para a sociedade? O que a Educação, o Direito, a Psicologia têm a dizer acerca da figura da mulher no contexto familiar deste tempo?
15:45 – Mesa Redonda 03: DROGAS...NEGLIGÊNCIA DOS PAIS OU DA SOCIEDADE?
Muito se fala sobre a responsabilidade de órgãos governamentais quanto à prevenção e ao combate às drogas? Mas e a família? Não é a família o lugar para receber afeto, educação e bom exemplo, que são fatores preponderantes na prevenção do uso de drogas?  Não é a família o lugar onde se deve ter abertura, para uma comunicação efetiva e transparente entre pais e filhos, trabalhando assim os conflitos que avassalam especialmente os adolescentes?
Qual o papel da família no combate a tão mortal inimiga? Quais as estratégias a família deve desenvolver na prevenção e no resgate de membros atingidos pelas drogas? 
17:00 – Apresentação do Projeto “Minha família: meu tesouro”
18:00 – Encerramento

Participantes:
Entre os convidados para as mesas redondas, estão representantes da área pública e civil.
Todos que tem interesse no tema família estão convidados. Mais informações: (31) 3429-9400

Serviço:
Seminário Edificando Um Novo Lar
Onde: Câmara Municipal de Belo Horizonte
Data: 24/11/11
Horário: 08:00
Entrada Franca

Viagem a João Pinheiro - Congresso de Mulheres Águia (22 e 23/10)


Pastora Iara ministrando na abertura do evento


 Pra Iara, Pra Renata Tomazeli e Pra Andréia Magnino


 As preletoras


As mulheres atentas, recebendo a ministração


Depois da ministração, tempo de oração pelas mulheres


 Hora da ministração da Palavra


Ministração após  a última mensagem


Ministração sábado à tarde


Ministração sábado à tarde 

 Momentos de agradecimento


 No momento de louvor e adoração


 No sábado pela manhã, tempo de adoração

 

 As preletoras