segunda-feira, 25 de junho de 2012

Ansiedade e família

Queridos,
Bom dia.
Há alguns meses atrás falamos sobre este tema em um de nossos cultos.
Gostaria de compartilhar alguns dados e observações.
Espero que esta mensagem venha abençoar a vida de vocês.

Com carinho,
Iara

Segundo o site de pesquisa Wikipédia, ansiedade, ânsia ou nervosismo é uma característica biológica do ser humano, que antecede momentos de perigo real ou imaginário, marcada por sensações corporais desagradáveis, tais como uma sensação de vazio no estômago, coração batendo rápido, medo intenso, aperto no tórax, transpiração etc.

No Brasil aproximadamente 12% da população sofre de ansiedade, de acordo com do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas (USP), o que representa quase 24 milhões de brasileiros com ansiedade patológica (e não meramente ansiosos).

A ansiedade é como o cupim. Ele está dentro da madeira e você não o vê. Quando percebe, o armário cai. A ansiedade se desenvolve calada. Muitas vezes, as pessoas por serem mais agitadas, com alto ritmo de trabalho, não percebem que são ansiosas. Em outros casos, pessoas paradas demais, lentas e até tímidas, desenvolvem a ansiedade na mente e no corpo, pois determinados tipos de ansiedade tornam-se paralisantes.

Com o ritmo acelerado de uma geração de informações neste mundo globalizado e cibernético, a ansiedade acaba por atingir cada vez mais pessoas. São tantos os elementos externos que nos envolvem e acabamos por não conseguir acompanhar as situações sem a ansiedade.

Na Palavra de Deus, em Filipenses 4.6-7, lemos "Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graça. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus".

Cristo é o nosso porto seguro! Ele é a resposta de que precisamos para colocar as coisas no lugar. Do Senhor vem o refrigério para nossas angustias, expectativas ou temores. Quando entregamos tudo nas mãos de Deus, Ele se encarrega de planejar nossa vida, e nos ajudar a viver cada dia conforme Sua doce vontade.

A família tem um papel fundamental na vitória sobre a ansiedade. Muitas vezes palavras de desânimo, cobrança ou repreensão podem piorar a situação de um ansioso. O amor, a segurança e a compressão da família podem mudar a história de quem sofre desta doença.



segunda-feira, 18 de junho de 2012

Se não amo a mim mesmo (a) como posso amar meu cônjuge?

Bom dia meus queridos (as),
Nesta semana quero deixar uma reflexão para o casais. Muitos conflitos no casamento não se limitam apenas ao amar o outro, mas antes, e principalmente, em amarmos a nós mesmos. Pense sobre este assunto!

Sejam abençoados(as)!

Com carinho,
Iara


Quem não ama a si próprio, não se sentirá feliz ainda que tenha tudo o que deseja. Já adultos, por que parece que, internamente, muitos de nós somos como uma criança solitária e insegura, que requer proteção, carinho e afeto?

Vários de nossos conflitos conjugais e familiares são reflexos do nosso próprio conflito interno. A visão que tenho de mim mesmo determina a maneira como me relaciono com meu cônjuge e meus filhos. Como posso amar aos outros, se não consigo amar a mim mesmo?

Palavra de Deus nos mostra página a página o amor de Deus por nós. E quando entendemos este amor incondicional e eterno, passamos por um processo profundo de cura e restauração. A Bíblia afirma: “Porque como você se imagina na sua alma, assim você é” (Pv 23.7). Devemos nos valorizar com base no espelho do amor de Deus, não conforme os outros nos avaliam. Antes da Psicologia,

Paulo escreveu: “Porque somos feitura de Deus” (Ef 2.10). Feitura é vocábulo que vem do grego “poiema”, referindo-se ao trabalho manual feito por um artesão. Somos o “poema” de Deus, sua “obra de arte”. Jesus disse: “Amarás ao teu próximo como a ti mesmo” (Mt 22.39). Se não me amo, como amarei as pessoas? O apóstolo João escreveu (1Jo 4.19) – “Nós o amamos porque Ele nos amou primeiro”. Quando nos abrimos para o amor de Deus, sentimo-nos amados de modo pleno e podemos amar mais as pessoas, principalmente, os nossos familiares. Deus nos ama e nos aceita como somos, devemos nos questionar: “Por que não amaremos a nós mesmos”? É de Richard Bach, autor do livro “Fernão Capelo Gaivota”, a frase: “Durante muitos anos esperamos encontrar alguém que nos compreenda, alguém que nos aceite como somos, capaz de nos oferecer felicidade apesar das duras provas. Apenas ontem descobri que esse mágico alguém é o rosto que vi no espelho".*

Para que possamos ser benção para as pessoas, precisamos a ser benção para nós mesmos. Como vou cuidar de alguém se não me disponho a cuidar de mim mesmo?

*Fonte: Blog “Família, Raízes e Frutos”


segunda-feira, 11 de junho de 2012

Dica para sua família


Olá queridos(as)
Nesta semana especial, gostaria de deixar duas dicas importantes para manter um ambiente no lar centrado em Deus. Espero que vocês sejam abençoados. 
Com carinho, 
Iara
 
1. A hora devocional 

Marido e mulher devem investir individualmente no seu relacionamento com Deus. Isso acontecerá através da prática diária da hora devocional, que pode ser também chamada de hora a sós com Deus. Esse momento devocional deve ser marcado pelo louvor e a adoração, a leitura e o estudo da Bíblia, acompanhados de um tempo de oração em que se inclui a intercessão. É nessa hora diária que desenvolvemos uma maior intimidade com o Senhor, derramando nosso coração em sua presença. Crescemos no conhecimento da Palavra e da vontade divina para conosco. Somos consolados, exortados e aperfeiçoados como filhos amados de Deus, como cônjuges, como pais, profissionais; enfim, nossa vereda vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito (Pv 4.18). Experimentamos o gozo de uma vida cheia do Espírito.

O salmista, descrevendo a riqueza da Palavra, disse:

Tenho visto que toda perfeição tem seu limite; mas o teu mandamento é ilimitado. Quanto amo a tua lei! É a minha meditação todo o dia! Lâmpada para os meus pés é a tua palavra e, luz para os meus caminhos. (Sl 119. 96, 97,105.)

Jesus nos adverte que oremos e vigiemos para que não entremos em tentação. O apóstolo Paulo nos incentiva a orarmos sem cessar (Mt 26.41; 1Ts 5.17).

2. Reunião doméstica 

A hora devocional deve acontecer, de preferência, logo no começo do dia. A reunião doméstica poderá ser feita no horário do almoço ou à noite, antes de dormirem. O marido e a esposa vão compartilhar a Palavra, falando sobre o que aprenderam no momento a sós, e estarão orando um pelo outro e por quem o Espírito Santo direcionar. Quando os filhos chegarem, essa prática já terá sido estabelecida, gerando uma doce comunhão familiar.

(Trecho livro "Edificando Um Novo Lar" - Ciro Eustáquio e Iara Diniz)