sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Mesa: A figura da mulher nos novos arranjos familiares

Queridos (as),
Como eu disse no último post, estou compartilhando com vocês a base de nossas mesas de discussão realizadas no Seminário Edificando Um Novo Lar (24/11/11). Esta foi a segunda mesa que teve a mulher atual como foco.

Sabemos que a mulher ocidental desde a Revolução Francesa, passando pela Revolução Industrial, movimentos feministas e chegando aos dias atuais, veio descortinando novos caminhos e funções na família, no mercado de trabalho, na política e na sociedade como um todo. Liberdade e igualdade de direitos (Const. Federal de 1988) floreiam os temas voltados para a mulher. Grandes conquistas, grandes desafios. Os papéis de gênero deixaram de ser delineados. As funções homem/mulher se mesclaram. E em muitos casos, a mulher assume  toda responsabilidade pela família, desde ensinar a criança a escovar os dentes( se conseguir!), até a provisão do sustento. Onde estão os homens? Em que lugar foram eles colocados?

Todo glamour da mulher pós-moderna à parte, resta-nos refletir na sobrecarga desta mulher, que desempenha em um único dia vários papéis em triplas jornadas de trabalho. Ela transita em meio ao conflito maternidade X carreira profissional, ao excesso de trabalho para suprir a falta do ganho masculino (no caso das que são sozinhas), ao acréscimo das psicopatologias como depressão e transtornos de ansiedade. Qual é o lugar desta mulher nos novos arranjos de família? Quais as conseqüências para a sociedade? O que a Educação, o Direito, a Psicologia têm a dizer acerca da figura da mulher no contexto familiar deste tempo?

Alguns pontos levantados que valem uma reflexão:

- 4 entre 10 lares são chefiados por mulheres. Estas trabalham cerca de 67 horas por semana

- A mulher transita em meio ao conflito MATERNIDADE X PROFISSÃO, ao excesso de trabalho para suprir a falta do ganho masculino, ao acréscimo de psicopatologias como depressão e transtornos de ansiedade. 

- É tempo de cada mulher buscar sua verdadeira identidade em meio às várias facetas de sua vida: mulher, esposa, mãe, profissional...Cada mulher deve ser "repensada" segundo a sua individualidade, sua valorização e sua história.

- Cerca de 47% dos registros de "nascidos vivos" são feitos apenas no nome da mãe.

- A submissão da mulher, em relação ao marido, é auxiliá-lo a amá-la, protegê-la. Deve ser vista e encarada como um privilégio! Para obter sucesso, a mulher não deve assumir todas as funções. Deve sim, priorizar o tempo em tudo que assumiu para executar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário